O tema competências socioemocionais vem ganhando destaque dentro do cenário educacional, influenciando na construção de novos currículos, revisão de metodologias, oferta de novas atividades extracurriculares e até mesmo na configuração da estrutura física das escolas.
Mas, afinal, o que são essas competências? Em síntese, pode-se dizer que elas englobam um conjunto de habilidades que as pessoas devem ter para lidar com as suas emoções, sabendo se relacionar com os outros, além de demonstrar capacidade de colaboração e resolver problemas. Necessárias para o cotidiano das diversas situações da vida, a escola, ao investir no desenvolvimento de competências socioemocionais, também demonstra seu alinhamento com os quatro pilares fundamentais da Educação para o Século XXI, propostos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser.
O desafio de repensar o ensino dos conteúdos escolares de forma que possam efetivamente e intencionalmente contribuir para o desenvolvimento de competências socioemocionais, tão necessárias à realidade contemporânea. Ou seja, os “conteúdos” passam a ser o meio para se alcançar tais competências. Fatores socioemocionais já se manifestam diariamente dentro do ambiente escolar. Porém, para o alcance desse propósito, além da necessária sintonia com as demandas do mundo real, o desafio passa por práticas de ensino que promovam experiências de aprendizagens que coloquem os alunos diante de situações ativas para que aprendam, desenvolvam, aprimorem e expressem habilidades de resiliência, empatia, cooperação e tantas outras “socioemocionais” que são necessárias para enfrentar os desafios do presente e futuro.